
Assisti a nova série brasileira lá no Disney+, Maria e o Cangaço, e será que a gente pode considerar ela como um documentário?
Maria e o Cangaço conta um pouco da história de Maria Bonita, esposa de Lampião. Eles são os cangaceiros mais famosos do Brasil.

Aqui já temos que deixar dois elogios pra Isis Valverde e pro Júlio Andrade. Eles deram show de interpretação.
Quanto à História, vimos uma Maria Bonita sendo retratada como heroína, protetora de muitos. E essa descrição dela assim vem sendo debatida no Brasil há quase cem anos.
Essa série trouxe pra gente na visão dos cangaceiros como era o dia a dia deles, mas não podemos levar como uma biografia, é sim uma obra de ficção.

As cenas de ação ficaram perfeitas, principalmente a briga de gato e rato dos cangaceiros com Silvério Batista.
Aqui deram um show de atuação com cenas que com certeza prenderam todo mundo.

Mas quanto a história, ela ficou devendo bastante porque contou pouquíssimas coisas que são fatos reais.
Por exemplo, em nenhum momento citou que Lampião foi o segundo marido dela.
O primeiro foi um primo agressivo, alcoólatra, que batia nela. Detalhe: ela tinha quinze anos quando se casou até formar um triângulo amoroso com o Lampião. É, ele foi amante dela.
Então, assim, se a gente esquecer da história real e pensar só como uma obra de ficção, essa série, Maria e o Cangaço, mandou muito bem.